Passado uma década da publicação das Diretrizes Curriculares Nacionais dos cursos de graduação em Medicina, a Comissão da Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de Educação (CNE) esteve reunida nesta segunda para rever estas orientações. Sandro Schreiber de Oliveira, diretor-presidente da Abem e Denise Herdy Afonso, vice- presidente, estiveram presentes no encontro, que foi realizado de maneira híbrida. Na oportunidade, sugeriram a inclusão de duas instituições federais nesta comissão que irá trabalhar na nova proposta de texto. A participação da Universidade Federal da Bahia (Ufba), por ser a mais antiga, e da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS), por ser uma das universidades
abertas no período da expansão do Programa Mais Médicos, se localizando no outro extremo do país, foram aceitas de imediato pelo presidente do CNE, Luiz Curi.
Outro ponto destacado pela Abem junto às demais entidades médicas, a Frente Parlamentar da Medicina, representantes de instituições públicas e privadas além de pesquisadores, da secretária de Gestão do Trabalho e Educação na Saúde (Sgtes), Isabela Pinto e da coordenadora-geral das Residências em Saúde da Sesu, Patrícia Franco, foi a importância do projeto “Formação Médica para o Brasil: onde estamos e para onde vamos?” lançado em dezembro com a liderança da Abem e parceria do Ministério da Saúde, Ministério da Educação e Organização Panamericana de Saúde (OPAS). Através dos estudos, análises e pesquisas de maneira regionalizada serão fornecidos subsídios consistentes em relação à percepção das escolas, gestores, professores e estudantes sobre a implantação das diretrizes curriculares de 2014, em sinergia com a pauta e ações propostas na reunião desta segunda.