No Mês da Visibilidade Trans, o Grupo de Trabalho Populações (In)Visibilizadas e Diversidades da Abem reitera o compromisso das escolas médicas com a promoção da responsabilidade social, dos direitos humanos, do respeito e da diversidade.
De acordo com o Transgender Europe, o Brasil é o país que mais registra assassinatos de pessoas transexuais e travestis.
Para mudar essa realidade, a educação e a convivência com a diversidade é o melhor caminho! É fundamental, para isso, garantir que pessoas transexuais e travestis possam ter acesso e condições de permanecer nas escolas e universidades. Também é preciso efetivar a Política Nacional de Cuidado Integral de Lésbicas, Gays, Travestis e Transexuais.
Precisamos debater e aprender sobre as questões da transexualidade e travestilidade ao longo do processo de ensino e do cuidado em saúde, promovendo um cuidado em saúde que seja de fato integral.
E a mudança começa no respeito ao nome social. Ao tratar as pessoas transexuais e travestis pelo seu nome, respeitamos sua historicidade, reconhecemos sua performance identitária e promovemos seu acesso ao sistema de saúde. Sem nome, a relação de cuidado não existe.
Primum non tacere. Primeiro, não silenciar!
Com educação, formação e combate aos preconceitos e violências, cada vez mais os/as profissionais da saúde estarão preparados/as para acolher e lidar com as demandas das pessoas transexuais e travestis, com integralidade e equidade.
LANÇAMENTO DO LIVRO “SAÚDE LGBTQIA+ – PRÁTICAS DO CUIDADO TRANSDISCIPLINAR”
Membros do GT da Abem também participaram da organização e confecção do livro “Saúde LGBTQIA+: práticas de cuidado transdisciplinar”, que promove esse e outros debates relacionados ao tema. Primeira obra brasileira a tratar de forma abrangente a saúde e o comportamento das pessoas LGBTQIA+, o livro será lançado on-line no dia 9 de fevereiro. Para mais informações, consulte www.saudelgbtqia.com.
Vamos juntes na promoção da diversidade!