Dando continuidade a agenda em defesa da educação médica de qualidade o presidente da Abem, Sandro Schreiber, esteve no último dia 24 de janeiro em reunião com o ministro Luís Roberto Barroso no Supremo Tribunal Federal (STF). A reunião tratou da abertura de escolas médicas, tema atual e central de duas ações em tramitação no Supremo.
Na oportunidade Sandro reforçou o posicionamento da Abem favorável a constitucionalidade do Art. 3º da Lei 12.871, que determina que a autorização de funcionamento de cursos em instituições privadas será precedida de chamamento público. Não será uma decisão socialmente responsável autorizar cursos sub judice sem que haja avaliação da necessidade de instalação, disponibilidade de docentes e profissionais de saúde, qualidade dos projetos pedagógicos, existência de infraestrutura de equipamentos de saúde e da sua real contribuição à sociedade” destacou o presidente da Abem que, na oportunidade entregou ao Ministro o livro “A Educação Médica e a arena política: os 60 anos da Abem”
Como pauta paralela foi tratado sobre o exame de ordem e, mais uma vez a Abem afirmou seu posicionamento contrário, fundamentado nos argumentos principais de penalização do egresso, desresponsabilização das escolas pela formação de qualidade, má gestão dos recursos públicos e incentivo ao mercado dos cursos preparatórios com impacto direto sobre a motivação e participação dos estudantes, especialmente no Internato.
Participaram do encontro a presidenta da ANM, Eliete Bouskela, os presidentes do CFM, Hiran Gallo e AMB, César Fernandes e o médico Raul Cutait.