Liderado pela Associação Brasileira de Educação Médica (Abem) com financiamento da Secretaria de Gestão do Trabalho e Educação na Saúde (SGTES) do Ministério da Saúde, em parceria com a Organização Panamericana da Saúde (Opas), o projeto objetiva fortalecer políticas públicas responsáveis pela abertura, avaliação, monitoramento e reconhecimento das escolas e da educação médica no país, observando também as desigualdades sociais que o Brasil enfrenta.
No âmbito do projeto foram realizadas nove oficinas regionais, duas oficinas nacionais e construída a proposta da Abem para as Diretrizes Curriculares Nacionais dos cursos de medicina. Confira abaixo estas publicações:
Oficina Nacional – dezembro de 2023
Relatórios das oficinas regionais:
Centro Oeste
Nordeste 1
Nordeste 2
RJ/ES
MG
Norte
São Paulo
Sul 1
Sul 2
O projeto baseia-se na experiência da Abem de escuta de sua comunidade de associados que totaliza 2/3 das escolas médicas do Brasil. Este percentual reúne diversas categorias administrativas além docentes e preceptores, graduandos e residentes que manifestam e constroem estas percepções em diferentes oportunidades de encontro nos grupos de trabalho, congressos regionais, Conferência Livre de Educação Médica, Conferência Nacional de Saúde e nos Congressos Brasileiros de Educação Médica.
Na oficina nacional de 2024, resgatou-se os avanços na primeira fase, os discentes, docentes e gestores se subdividiram em grupos para dialogar sobre a construção e validação de indicadores para orientar a avaliação dos cursos de medicina, além de grupos de trabalho para tratar da educação médica em números, projetos pedagógicos de cursos e financeirização da medicina. O encontro reuniu cerca de 150 pessoas nos dias 19-20 de novembro de 2024, em Brasília, entre gestores, discentes e docentes para construir a educação médica.
Entre os meses de julho e agosto de 2024 a equipe responsável pelo Projeto realizou nove oficinas nas Regionais da Abem reunindo cerca de 800 participantes, entre representantes de entidades e escolas médicas (gestores, educandos/as e educadores/as) para construir propostas de aprimoramento das Diretrizes Curriculares da Medicina e de critérios para avaliação das escolas.
A atividade de lançamento do projeto, em dezembro de 2023, em Brasília, contou com a participação da ministra da saúde, Nísia Teixeira; do ministro da educação, Camilo Santana e do assessor da Secretaria de Relações Institucionais, Mozart Julio Tabosa Tales, além de dezenas de pesquisadores, estudantes e instituições ligadas à medicina que discutiram a temática da formação médica com responsabilidade social em uma oficina de dois dias. O período de lançamento foi também de retomada da discussão e alinhamento dos critérios de qualidade para a formação médica, abandonada pelas políticas públicas nos últimos seis anos, além do marco dos dez anos de implantação das diretrizes curriculares, propício para avaliar e sugerir alguns avanços e modificações destas orientações.
Confira as fotos das oficinas realizadas em todo país
Valorizando o aprendizado do passado, olhando para o presente e projetando o futuro de uma educação médica comprometida com as necessidades da população brasileira, o Projeto busca qualificar os indicadores e dados disponíveis até o momento sobre a formação médica, incluindo a disponibilidade de docentes e preceptores, a quantidade e distribuição de especialistas, os vínculos profissionais no país, entre outros, para oferecer parâmetros adequados à construção de políticas públicas coerentes com o objetivo central: formação de qualidade com responsabilidade social.
Assista o vídeo do lançamento do projeto Formação médica para o Brasil