Políticas públicas de saúde na transição governamental

No dia 1º de dezembro, Dia Mundial de Luta contra a Aids, a Abem, compondo a Frente pela Vida, reuniu-se em audiência com o Grupo Técnico de Saúde do Gabinete de Transição Governamental. Na ocasião, cerca de 70 pessoas (ao vivo e on-line), representando mais de 30 entidades, trouxeram manifestações e proposições dirigidas ao GT da comissão de transição do governo federal, com vistas a fortalecer as políticas públicas no próximo período.
A Abem manifestou-se em defesa das políticas públicas de fortalecimento da educação e da saúde, a favor da política de cotas e contrária aos cortes orçamentários na saúde e na educação. Também se colocou à disposição para enfrentar as questões ligadas à gestão do trabalho em saúde, em especial no que se refere ao acompanhamento da qualidade do ensino médico em atendimento às necessidades de saúde da população.
Além disso, apresentou a experiência da associação no Teste de Progresso, colocando-o como uma potente alternativa ao exame de ordem/proficiência.
No encontro, já considerado um “marco do movimento sanitarista e da defesa do SUS”, também foi entregue a moção da Frente pela Vida em apoio à aprovação da PEC da Transição (PEC 32/2022), que “abre uma janela de oportunidade para mitigar os graves problemas de financiamento do SUS em 2023”. Segundo a moção, além de viabilizar “a preservação da transferência de renda às famílias pobres e de investimentos públicos”, a PEC recompõe o orçamento de áreas decisivas para o país, em especial, a saúde.
O ex-ministro da Saúde Arthur Chioro, integrante do grupo de transição, conduziu o encontro e afirmou que as propostas e contribuições serão reunidas em um relatório a ser entregue à futura equipe do Ministério da Saúde. A reunião teve a presença do professor Eduardo Arquimino Postal, diretor da Abem; e foi acompanhada de forma remota pelos professores Sandro Schreiber de Oliveira e Denise Herdy Afonso, presidente e vice-presidente da associação.

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