O Teste de Progresso (TP) Abem é uma avaliação da qualidade do ensino médico, formativa, externa, de caráter institucional, indicada pela aquisição progressiva de competências pelo estudante de medicina, ao longo da sua formação, que oportuniza uma autoavaliação da escola sobre a adequação do seu projeto pedagógico para atendimento às necessidades de saúde da população brasileira e a autoavaliação do estudante.

Referenciado em bases técnico-cientificas sólidas e reconhecidas internacionalmente, o TP Abem tem periodicidade regular e compromisso com a facilitação do acesso a todas as instituições. O teste é comprometido com o não ranqueamento, acolhe todas as escolas médicas associadas, é construído colaborativamente a partir de uma matriz orientada pelas Diretrizes Curriculares Nacionais, favorece o trabalho em redes, promove o desenvolvimento docente, incentiva a pesquisa científica em educação médica e incentiva a participação discente em todo o processo.

A Abem vem trabalhando para sua expansão e consolidação como estratégia colaborativa transformadora da educação médica brasileira, com base na sustentabilidade e no atendimento às demandas de formação.

O Teste de Progresso é uma avaliação cognitiva que verifica se o ganho de conhecimento por parte do estudante está sendo contínuo e progressivo, e como o conhecimento está sendo elaborado e consolidado nas áreas básicas e clínicas, importantes para o desempenho esperado no internato e alcance do perfil profissional estabelecido para os graduandos dos cursos médicos.

Esse teste foi introduzido nos cursos de medicina na década de 1970 pela Kansas City Medical School da Universidade de Missouri (EUA) e pela então University of Limburg, hoje Universidade de Maastricht (Holanda). Desde então, várias outras escolas médicas passaram a utilizar esse método de avaliação de forma isolada ou em associação colaborativa.

A estratégia de avaliação pelo Teste de Progresso não se vincula à natureza da estrutura curricular dos cursos, uma vez que visa a mensurar o alcance dos seus objetivos finais. Sua natureza longitudinal e progressiva, associada às devolutivas de cada etapa (feedback) e à análise interna de resultados, possibilita a revisão permanente da matriz de cada curso e a adoção de medidas de ajuste identificadas pela escola como pertinentes. Na ambiência criada com a adoção do TP, os estudantes veem-se incentivados a assumir responsabilidade por sua aprendizagem individual, e com os seus pares, para o alcance do perfil profissional estabelecido como meta final da graduação em Medicina.

Coordenação: Prof. Henry de Holanda Campos / Prof. Leandro Tuzzin